Quero voar
-mas saem da lama
garras de chão
que me prendem os tornozelos.
Quero morrer
-mas descem das nuvens
braços de angústia
que me seguram pelos cabelos.
E assim suspenso
no clamor da tempestade
como um saco de problemas
-tapo os olhos com as lágrimas
para não ver as algemas...
(Mas qualquer balouçar ao vento me parece Liberdade.)
sábado, 5 de abril de 2008
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