sexta-feira, 11 de abril de 2008



Recuso ver que face
na tua face a tempo pousa
o agrimensor
da sombra

ouvir que voz repete
a tua voz dormida
junto ao pão
os instrumentos

talhados sobre
a boca

na água viva o sopro
alvoroçado.

António Franco Alexandre

1 comentário:

QC disse...

Ora, aqui está o Poeta mais bonito desta terra!!
E O MELHOR também!