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A toda a volta, abóboda uterina
Onde os rios de milhares de veias
Sangrentas fluem por montanhas
Para esfriar as línguas de fogo eterno
Que de fora lançam os Eternos; qual globo negro
Aos olhos dos filhos da Eternidade, erguido
Nas praias do oceano infinito,
Qual coração humano, em luta, a pulsar,
O mundo imenso de Urizen surgiu.
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