sexta-feira, 25 de maio de 2007





To The Rose Upon The Rood Of Time
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Red Rose, proud Rose, sad Rose of all my days!
Come near me, while I sing the ancient ways:
Cuchulain battling with the bitter tide;
The Druid, grey, wood-nurtured, quiet-eyed,
Who cast round Fergus dreams, and ruin untold;
And thine own sadness, where of stars, grown old
In dancing silver-sandalled on the sea,
Sing in their high and lonely melody.
Come near, that no more blinded hy man's fate,
I find under the boughs of love and hate,
In all poor foolish things that live a day,
Eternal beauty wandering on her way.
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Come near, come near, come near - Ah, leave me still
A little space for the rose-breath to fill!
Lest I no more bear common things that crave;
The weak worm hiding down in its small cave,
The field-mouse running by me in the grass,
And heavy mortal hopes that toil and pass;
But seek alone to hear the strange things said
By God to the bright hearts of those long dead,
And learn to chaunt a tongue men do not know.
Come near; I would, before my time to go,
Sing of old Eire and the ancient ways:
Red Rose, proud Rose, sad Rose of all my days.
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À rosa na cruz do tempo
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Rosa vermelha, Rosa altiva, triste Rosa dos meus dias!
Aproxima-te, vem até mim, enquanto de outrora os tempos canto:
O de Cuchulain, em luta com a maré inclemente;
O do Druida sombrio, filho dos bosques, de olhos calmos,
Esse que alimentou os sonhos de Fergus e a indizível ruína;
É a tua tristeza o que antiquíssimas estrelas
Dançando com sandálias de prata sobre o mar,
Cantam em sua alta e solitária melodia.
Aproxima-te pois, agora que já não me cega o destino do homem,
E posso encontrar sob os ramos do amor e do ódio,
E nas mais simples coisas que vivem apenas um dia,
A eterna beleza errante, errando ainda.
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Aproxima-te, vem até mim, vem - Ah, deixa-me algum espaço
Que de seu hálito a rosa encha!
Que não seja eu quem não ouve o que implora;
O verme indefeso e oculto em seu pequeno esconderijo,
A ratazana que entre as ervas de mim foge,
E a terrível esperança mortal que labuta e morre;
Que seja eu quem ouve as estranhas coisas ditas
Por Deus aos luminosos corações dos mortos antigos,
E aprende essa língua que os homens ignoram.
Vem até mim; antes de partir queria o
Velho Eire cantar e cantar de outrora os tempos:
Rosa vermelha, Rosa altiva, triste Rosa dos meus dias.

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