sábado, 29 de agosto de 2009

Destino à ternura pouca me vou acostumando enquanto me adio servente de danos e enganos vou perdendo morada na súbita lentidão de um destino que me vai sendo escasso conheço a minha morte seu lugar esquivo seu acontecer disperso agora que mais me poderei vencer? Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"

2 comentários:

Cristiano Neves disse...

Lindo o poema... Colei no meu blog... rs
Não briga comigo. rs

Cristina Murra disse...

Ainda bem que gostou e passou a palavra!
A ideia é mesmo essa.
Obrigada.