sábado, 28 de fevereiro de 2009

O que desejei às vezes
O que desejei às vezes  
Diante do teu olhar,  
Diante da tua boca!   
Quase que choro de pena 

Medindo aquela ansiedade  
Pela de hoje - que é tão pouca!  
Tão pouca que nem existe!   
De tudo quanto nós fomos, 

Apenas sei que sou triste. 

António Botto 

Sem comentários: