A tarde trabalhava
sem rumor
no âmbito feliz das suas nuvens,
conjugava
cintilações e frémitos,
rimava
as ténues vibrações
do mundo,
quando vi
o poema organizado nas alturas
reflectir-se aqui,
em ritmos, desenhos, estruturas
duma sintaxe que produz
coisas aéreas como o vento e a luz.
Carlos de Oliveira
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Tarde
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário