quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Quem ama a liberdade conhece que é idêntica Quem ama a liberdade conhece que é idêntica a verdade e a não-verdade o ser e o vazio e por isso na sua celebração a metáfora expande-se na liberdade de ser a ténue sabedoria desse momento e só desse momento em que o arco cresce Há então que procurar a chuva dessa nuvem ou desdizê-La não para o nosso olhar mas para um outro rosto de areia que cresce no vazio e poderá ser de pedra ou de ouro ou só de uma penugem O poema é o encontro destas duas faces de nenhuma substância quando no vazio do céu os anjos se diluem com as mãos despojadas António Ramos Rosa

Sem comentários: