domingo, 7 de junho de 2009

Amor Pacífico e Fecundo Não quero amor que não saiba dominar-se, desse, como vinho espumante, que parte o copo e se entorna, perdido num instante. Dá-me esse amor fresco e puro como a tua chuva, que abençoa a terra sequiosa, e enche as talhas do lar. Amor que penetre até ao centro da vida, e dali se estenda como seiva invisível, até aos ramos da árvore da existência, e faça nascer as flores e os frutos. Dá-me esse amor que conserva tranquilo o coração, na plenitude da paz! Rabindranath Tagore, in "O Coração da Primavera" Tradução de Manuel Simões

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