terça-feira, 6 de outubro de 2009

Mas que sei eu Mas que sei eu das folhas no Outono ao vento vorazmente arremessadas quando eu passo pelas madrugadas tal como passaria qualquer dono? Eu sei que é vão o vento e lento o sono e acabam coisas mal principiadas no ínvio precipício das geadas que pressinto no meu fundo abandono Nenhum súbito súbdito lamenta a dor de assim passar que me atormenta e me ergue no ar como outra folha qualquer. Mas eu que sei destas manhãs? As coisas vêm vão e são tão vãs como este olhar que ignoro que me olha Ruy Belo

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